28/10/2014

NIBIRU,CONHECIDO COMO PLANETA X,PLANETA CHUPÃO-VEM APARECENDO EM MUITOS LUGARES DO MUNDO.



As fotos Abaixo nos fas acreditar  que  NIBIRU realmente existe..sera???











ele vem aparecendo em  todos os lugares do Mundo, mas os cientistas oficialmente ainda negam.





Telescópio espacial da Nasa capturou, um objeto do tamanho do planeta escuro ou CME? Pairando perto do sol em 10 de janeiro de 2014


Estamos sendo avisados, avisos vindo do céus com meteoros, da terra com terremotos e várias erupções vulcânicas ao redor de todo Mundo.

Forte Terremoto deixa feridos na Grécia

Fukushima é atingida por dois terremotos

                  Sinais da Natureza e Novos Achados Apontam Que o Grande Terremoto da Califórnia Pode Estar Próximo Falha de San Andreas, na Califórnia


Cinzas tomam conta do céu após erupção de vulcão na Indonésia. Sutanta Aditya / AFP

Equador: vulcão se mantém em Atividade e cobre de cinzas várias Regiões Foto: EFE

o nosso Sol, nas ultimas semanas 
O AR1967 tem sido bastante ativo, emitindo uma grande quantidade de foguetes de médio porte em 3 de Fevereiro e intenso X-chama, o tipo mais poderoso

 Devastadora tempestade solar aconteceu em 1859, levando a enormes estragos.

NIBIRU, EM RELAÇÃO AOS OUTROS PLANETAS!!
                                           
                             wikipedia.org sobre NIBIRU

Marduk ganhou o título de Nibiru por ter entrado no meio de Tiamat;2 Nibiru significa aquele que captura o meio.3 Como ponto mais alto do caminho dos planetas, nibiru era considerado o trono do deus supremo que pastoreia as estrelas como ovelhas, na Babilônia identificado como Marduk. Esta interpretação de Marduk como governante do cosmos sugere uma tendência monoteísta na religião babilônica por vários autores.4 5
Nibiru na Pseudo-Ciência

Nibiru é também o nome de um hipotético planeta proposto por Victor Carminatti, baseando-se na ideia de que as civilizações antigas tinham feito contatos com extraterrestres, uma hipótese considerada inverossímil pela maioria dos cientistas6 e historiadores. Segundo Victor Carminatti, este povo conhecia todos os planetas do sistema solar, inclusive Nibiru, um planeta lento que inicialmente transladava a cada 3.600 anos(período de tempo esse reduzido para 3.450 anos por dinâmicas gravitacionais do Sistema Solar) Este Planeta passa junto ao Cinturão de Asteróides. Segundo os sumérios, após a formação do Sistema Solar, Nibiru que vagava pelo meio interestelar, foi capturado pela gravidade do Sol rumando em direção ao centro e passando muito próximo de outro planeta chamado Tiamat, que se partiu ao meio após ter sido atingido por um dos Satélites de Nibiru dando origem à Terra e ao Cinturão de Asteróides, evento que ficou conhecido como A Batalha Celeste. 
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Nibiru

Zecharia Sitchin
Zecharia Sitchin (Bacu, 11 de julho de 1920  — Nova Iorque, 9 de outubro de 2010)1 foi um autor de livros defendendo uma versão da teoria dos astronautas antigos para a origem da humanidade. Ele atribui a criação da antiga cultura suméria aos "anunnaki" (ou "nefilim"), uma raça extraterrestre nativa de um planeta chamado Nibiru, que se encontraria nos confins do Sistema Solar. Ele afirma que a mitologia suméria é a evidência disto, embora suas especulações sejam descartadas pela maioria dos cientistas , historiadores e arqueólogos convencionais, que discordam de sua tradução dos textos antigos e de sua interpretação da física.
De acordo com a interpretação que Sitchin faz da cosmologia suméria, haveria um planeta desconhecido de nossa ciência que segue uma órbita elíptica e demorada, passando pelo interior do Sistema Solar a cada 3.600 anos. Este planeta chamaria-se Nibiru (associado ao deus Marduk na cosmologia babilônia). Segundo Sitchin, um dos satélites de Nibiru teria colidido catastroficamente com Tiamat, outro planeta hipotético, localizado por Sitchin entre Marte e Júpiter. Esta colisão teria formado o planeta Terra, o cinturão de asteróides, e os cometas. Tiamat, conforme descrito no Enuma Elish, o épico da Criação mesopotâmico, é uma deusa. De acordo com Sitchin, contudo, Tiamat era o que é agora conhecido como Terra. Quando atingido por uma das duas luas do planeta Nibiru, Tiamat teria se partido em dois. Numa segunda passagem, o próprio Nibiru teria atingido um dos fragmentos e metade de Tiamat Teria se tornado o cinturão de asteróides. A segunda metade, após capturar a órbita de uma das luas de Nibiru (a nossa Lua), seria empurrada para uma nova órbita e tornar-se-ia o atual planeta Terra.
Este cenário é difícil de ser conciliado com a atual pequena excentricidade orbital da Terra de apenas 0,0167. Os defensores de Sitchin mantém que isso explicaria o formato oblongo do nosso planeta, cuja distância entre os polos é ligeiramente menor que o diâmetro na linha do equador. Também explicaria a peculiar geografia antiga da Terra, devido à acomodação após a colisão celeste, entenda-se, continentes sólidos de um lado e um oceano gigantesco do outro. Embora isto seja consistente com a hipótese do impacto gigante e posterior alteração de órbita que teria originado a Lua, estima-se que esse acontecimento tenha ocorrido 4, 5 bilhões de anos atrás.
O cenário delineado por Sitchin, com Nibiru retornando ao interior do Sistema Solar regularmente a cada 3.600 anos, implica numa órbita com um eixo semi-principal de 235 unidades astronômicas, estendendo-se do cinturão de asteróides até 12 vezes mais distante do Sol que Plutão. "A teoria da perturbação elementar indica que, sob as circunstâncias mais favoráveis de escapar-se de impactos diretos com outros planetas, nenhum corpo com uma órbita tão excêntrica conseguiria manter o mesmo período por duas passagens consecutivas. Dentro de doze órbitas, o objeto seria expulso ou converter-se-ia num corpo de período breve. Portanto, a busca por um planeta transplutoniano por T. C. Van Flandern, do Observatório Naval dos EUA, que Sitchin usa para justificar sua tese, não se sutenta", afirmou C. Leroy Ellenberger, em seu artigo Marduk Unmasked, em Frontiers of Science, de maio-junho de 1981.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Zecharia_Sitchin


21/02/2012

A REENCARNAÇÃO ESTÁ NA BÍBLIA?




Diversas passagens de maneira clara ou indireta, contidas nos ensinamentos de Jesus e dos profetas, mostram que a reencarnação está na Bíblia:

"Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Por ventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso?
Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?
Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos: e não aceitais o nosso testemunho.
Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?" - (João 3.3-12).

"Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor;
E converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição" - (Malaquias 4.5-6).
"E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dos mortos.
E os discípulos o interrogaram, dizendo: porque dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro e restaurará todas as coisas;
Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o filho do homem.
Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista" - (Mateus 17.9-13).

"Porque, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas, e prepara-te para a inquirição de seus pais. Porque nós somos de ontem, e nada sabemos, porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra" - (Jó 8.8-9).

"Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão? Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer" - (I Corintios 15.35-36).

A reencarnação não foi inventada pelo Espiritismo. Ela consta nos princípios de diversas religiões orientais desde a mais remota antiguidade. E como mostra as citações acima, ela está explícita ou implicitamente contida na Bíblia, sendo necessárias as mais fantasiosas explicações para colocar ali outro sentido que não as múltiplas experiências na carne.

Racionalmente não há como negar a reencarnação. Se tivéssemos apenas uma oportunidade de vida terrena, a justiça de Deus seria incompreensível.
O Pai, em sua imensa sabedoria, criou seus filhos em igualdade de condições e deu a eles igualmente as mesmas oportunidades de crescimento. Não fosse assim teríamos que admitir um Deus parcial, intolerante, injusto e severo, que permitiria todas as misérias e desigualdades sempre existentes no mundo, aquinhoando uns e castigando outros a seu bel prazer.

A pluralidade das existências é, pois, necessária ao aprimoramento das qualidades do ser imortal e para bem entender a justiça de Deus. Só pelas múltiplas oportunidades de vida poderemos compreender o amor do Criador por suas criaturas. Ele permite o aprendizado na carne para a conquista da verdadeira morada , a vida espiritual, através do esforço de cada um em vencer suas más tendências para atingir a plenitude, a perfeição.

Somos todos seres atrelados às leis divinas que regem o universo, quer acreditemos ou não. Uma delas é a lei de evolução dos seres. Seria insensatez supor que em apenas uma existência terrena, atingiremos a tão sonhada perfeição de que nos fala o Mestre em Mateus, capítulo V, versículos 44-48:
"Sede vós logo perfeitos, assim como vosso Pai Celestial é perfeito".

"Somente a reencarnação pode dizer ao homem de onde ele vem, para onde vai, por que se encontra na Terra e justificar todas as anomalias e todas as injustiças aparentes da vida" - (Allan Kardec).

"Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens" - (I Corintios 15.19).

http://espiritismoamorciencia.blogspot.com/2012/02/reencarnacao-esta-na-biblia.html

20/02/2012

O Ser Permanece além da Mente - Nisargadatta Maharaj



Sri Nisargadatta Maharaj, nasceu na Índia em 1897 e faleceu em 1981. De família humilde, transformou-se em líder espiritual, filósofo, e um dos expoentes da escola Advaita Vedanta (Não-dualismo) do século 20, desde o grande Ramana Maharishi.
Em 1973 publicou o seu famoso livro I Am That(Eu Sou Isso), que trouxe reconhecimento mundial e uma legião de seguidores. Simples, minimalista e claro, responde a um discípulo as perguntas centrais da nossa existência nesta entrevista:

Pergunta: Quando era criança, com muita frequência eu experimentava estados de felicidade completa, próximos ao êxtase. Mais tarde, esses estados acabaram mas, desde que vim para a Índia, eles reapareceram, particularmente desde que encontrei você. Ainda assim, apesar de serem maravilhosos, esses estados não duram. Chegam e se vão, e não se sabe quando voltarão.
MaharajComo pode haver algo estável em uma mente que em si mesma não é estável?


P: Como podemos estabilizar a mente?
M: Como poderia uma mente inconstante fazer-se estável? Certamente não é possível. A natureza da mente é vagar. Tudo o que você pode fazer é colocar o foco da consciência além da mente.

P: Como isso é feito?
M: Evite todos os pensamentos exceto um: o pensamento “Eu Sou”. A mente irá 
se rebelar a princípio, mas, com paciência e perseverança, ela cederá e permanecerá quieta. Uma vez que você esteja quieto, as coisas começarão a acontecer espontaneamente e de forma muito natural, sem nenhuma interferência de sua parte.

P: Posso evitar essa longa batalha com minha mente?
M: Sim, você pode. Simplesmente viva sua vida como vier, mas sempre alerta, vigilante, permitindo que tudo ocorra da maneira que ocorrer, fazendo as coisas naturais de um modo também natural, sofrendo, gozando, como a vida se apresentar. Essa também é uma maneira de viver.

P: Bom, então posso casar-me, ter filhos, levar um negócio, ser feliz ...
M: Claro que sim. Você pode ser feliz ou não; aceite-a calmamente.

P: Mas eu quero felicidade.
M: Não se pode encontrar a verdadeira felicidade nas coisas que mudam e morrem. O prazer e a dor se alternam inexoravelmente. A felicidade procede do Ser e só pode ser encontrada no Ser. Encontre seu Ser Real (swarupa) e tudo chegará com ele.

P: Se meu Ser real é cheio de paz e de amor por que sou tão inquieto?
M: O seu Ser Real não é inquieto, mas o reflexo dele na mente parece assim, já que a própria mente é inquieta. É como o reflexo da lua na água agitada pelo vento. O vento do desejo move a mente, e o “eu”, que não é senão um reflexo do Ser na mente, parece mutável. Mas essas idéias de movimento, de inquietude, de prazer e dor, estão todas na mente. O Ser está além da mente, consciente, mas desapegado.

P: Como alcançá-lo?
M: Você é o Ser, aqui e agora. Deixe a mente em paz, seja consciente e despreocupado e você compreenderá que permanecer alerta, mas desapegado, observando como os fatos vão e vêm, é um aspecto de sua verdadeira natureza.

P: Quais são os outros aspectos?
M: Os aspectos são infinitos em número. Compreenda um e você compreenderá todos.

P: Diga-me algo que possa ajudar-me.
M: Você sabe melhor o que precisa!

P: Estou inquieto. Como posso obter paz?
M: Para que você necessita de paz?

P: Para ser feliz.
M: Você não é feliz agora?

P: Não, não sou.
M: O que o torna infeliz?

P: Tenho o que não quero e quero o que não tenho.
M: Por que não inverter? Queira o que você tem e não se preocupe com o que não tem.

P: Eu quero o que é agradável e não quero o que é doloroso.
M: Como é que você sabe o que é agradável e o que não é?

P: Através de experiências passadas, certamente.
M: Guiado pela memória, você tem perseguido o agradável e tentado escapar do desagradável. Você tem tido êxito?

P: Não, não tenho tido. O agradável não dura. A dor sempre volta.
M: Que dor?

P: O desejo de prazer, o medo da dor, ambos são estados de sofrimento. Existe um estado de puro prazer?
M: Cada prazer, físico ou mental, necessita um instrumento. Os instrumentos físicos e mentais são materiais, portanto, se desgastam e se esgotam. O prazer que proporcionam é, necessariamente, limitado em intensidade e duração. A dor é o pano de fundo de todos os prazeres. Você os deseja porque sofre. Por outro lado, a própria busca do prazer é a causa da dor. É um circulo vicioso.

P: Posso ver o mecanismo de minha confusão, mas não vejo a saída.
M: O próprio exame do mecanismo mostra a saída. Afinal de contas, a confusão está só na mente, a qual nunca se rebelou totalmente contra a confusão nem chegou a combatê-la. Ela só se rebelou contra a dor.

P: Então, tudo o que posso fazer é permanecer confuso?
M: Esteja alerta. Investigue, observe, pergunte, aprenda tudo quanto possa sobre a confusão, como funciona, qual é o seu efeito em você e nos demais. Ao ver claramente a confusão, você se libertará dela.

P: Quando olho para mim mesmo, vejo que meu desejo mais forte é criar um monumento, construir algo que dure mais que eu. Inclusive quando penso em um lar – esposa e filhos – é porque ele é sólido, duradouro, uma prova para mim mesmo.
M: Certo, construa um monumento para si. Como quer fazer isso?

P: Não importa o que eu construa, desde que seja permanente.
M: Certamente, você pode ver por si mesmo que nada dura. Tudo fica gasto, quebra e se dissolve. O próprio alicerce sobre o qual você constrói irá ceder um dia. O que você pode construir que sobreviva a tudo?

P: Intelectualmente, verbalmente, estou ciente de que tudo é transitório. Ainda assim, meu coração quer permanência. Quero criar algo duradouro.
M: Então você deve construir sobre algo duradouro. O que você tem que seja duradouro? Nem seu corpo nem sua mente durarão. Você tem que buscar em outra parte.

P: Desejo permanência, mas não a encontro em nenhum lugar.
M: Não é você mesmo permanente?

P: Eu nasci e morrerei.
M: Você pode dizer verdadeiramente que você não existia antes de nascer, e poderá dizer depois da morte: 'agora já não existo?' Você não pode dizer, pela sua própria experiência, que você não existe. Só pode dizer: “eu sou” (eu existo). Os outros também não podem dizer-lhe que “você não é”.

P: Não há “eu sou” no sono.
M: Antes de fazer afirmações tão incisivas, examine cuidadosamente seu estado desperto. Cedo você descobrirá que ele está cheio de intervalos onde a mente fica em branco. Perceba o quão pouco você se lembra, mesmo quando está totalmente desperto. Você não pode dizer que não estava consciente durante o sono. Você apenas não se lembra. Uma lacuna na memória não é necessariamente uma lacuna na consciência.

P: Posso chegar a recordar meu estado no sono profundo?
M: Certamente! Ao eliminar os intervalos de inadvertência durante as horas de vigília, gradualmente você eliminará o grande intervalo de inadvertência mental que você chama sono. Você estará ciente de estar dormindo.

P: Mas o problema da permanência, da continuidade do ser, não é resolvido.
M: A permanência é uma mera idéia, nascida da ação do tempo. Por sua vez, o tempo depende da memória. Você chama de permanência uma memória contínua através do tempo ilimitado. Você quer eternizar a mente, o que não é possível.

P: Então, que é o eterno?
M: Aquilo que não muda com o tempo. Você não pode eternizar algo transitório, apenas o imutável é eterno.

P: Estou familiarizado com o sentido geral do que você diz. Não anseio mais conhecimento, tudo o que quero é paz.
M: Você pode ter toda a paz que quiser, basta pedir.

P: Estou pedindo.
M: Você deve pedir com um coração não dividido e deve viver uma vida íntegra.

P: Como?
M: Desapegue-se de tudo aquilo que deixa sua mente inquieta. Renuncie tudo que perturbe a paz dela. Se você quer paz, mereça-a.

P: Certamente, todo mundo merece paz.
M: Só a merecem aqueles que não a perturbam.

P: De que modo eu perturbo a paz?
M: Sendo escravo de seus desejos e temores.

 
P: Inclusive quando são justificados?
M: As reações emocionais nascidas da ignorância ou da inadvertência nunca são justificadas. Busque uma mente clara e um coração limpo.Tudo o que você necessita é permanecer tranqüilamente alerta, investigando a natureza real de si mesmo. Esse é o único caminho para a paz.

Fikar - O vai e vem da respiração



A atenção à sensação do corpo, à respiração, e mais o silêncio do mental são os três pilares da evolução interior, mobilizados pelo propósito do buscador. Esses três centros alinhados no Agora, o corpo, a emoção e a mente, são a pílula de que falam as as tradições autênticas para se atingir a liberdade.
 Conta-se, porém, que Buda iluminou-se com uma única e persistente técnica, a atenção na respiração, pois a respiração consciente traz para dentro de nós o Prana, ou Chi, ou a energia vital, enfim a Vida.
Para os que já se cansaram do vôo rasante atrás de tudo o que é fórmula para trabalhar interiormente aí vai:
A respiração é um vai-e-vem. Um balanço. Tudo o que você colocar nele vai embalar junto. Na tradição sufi persa isso chamava-se Fikar.
  •  Fikar não é uma prática de respiração. Não é necessário respirar de uma certa forma, diferente da respiração normal.
  • Fikar é tornar-se consciente do movimento natural da respiração. Isso é tudo.
  • Você pode também, visualizando a respiração como um balanço, colocar neste balanço um determinado pensamento, como um bebê num berço, e balançá-lo.
  • O balançar é uma atividade intencional por parte da pessoa que balança o berço.
  • No Fikar nenhum esforço deve ser feito para alterar ou regular o ritmo da respiração; a respiração deve ser abandonada ao seu ritmo normal, fluindo.
  • A respiração é rítmica por natureza e é a causa de o homem distinguir o ritmo fora dele.
  • O que é importante no Fikar não é o ritmo, mas a concentração sem esforço, sem apego, sem stress.
  • Fikar vai dar vida ao pensamento que é repetido e embalado com a respiração.
  • Do ritmo da respiração dependem a circulação sanguínea e a pulsação do coração e cabeça, o que significa que todo o mecanismo do corpo, inclusive a mente, é dirigido pelo ritmo da respiração. De novo, respiração é vida.
  • Quando um pensamento é anexado à respiração através da concentração, o efeito daquele pensamento alcança cada átomo da sua mente e corpo e corre com a circulação sanguínea através de cada veia e “é expandida para cada faceta da mente”.
  • Por isso o resultado do Fikar é a ressonância do mesmo pensamento expressando-se através do pensar, falar e agir da pessoa.
  • Com o tempo, o pensamento que se mantém no Fikar torna-se a realidade do seu Eu, do seu Si Mesmo, ou Self.
  • No Fikar, aquele que contempla O Ser Divino, com o passar do tempo chegará ao estado em que seu Eu se torna uno com  Ele. O Hinduismo chama esse estado abençoado de Ananda, ou Beatitude...

Esse texto foi traduzido e adaptado de: Hazrat Inayat Khan, The Sufi Message, Pasi Anfas – Gatha II – Fikar

Quase morri. Voltei. Entendi.

Os 10 capítulos foram resumos de: ‘The Near-Death Experience’ (a experiência de quase morte) e ‘Beyond the Light’ (além da luz) – autores citados na Introdução


Quase morri. Voltei. Entendi... (1, de 10)

Introdução
No filme espanhol “A língua das Mariposas” o menino-personagem, Gorrión (pardal) pergunta, da forma mais singela ao velho professor, a dúvida de muitos de nós: “Quando alguém morre, ele morre ou... não morre?”. Em espanhol fica delicioso ouvir o menino curioso: “Cuando uno se muere, él se muere o...no se muere”.
Mas temos muito mais perguntas neste mundo feito de mistérios: Existe reencarnação? Estamos sozinhos no universo? O Big Bang aconteceu?  Temos o poder de curar a nós mesmos? Há provas de que há um Deus? O mundo é “real”? O que é a morte? É possível “quase morrer” e voltar? Essas e outras perguntas estão respondidas de forma tocante nos relatos a seguir...
Uma das características destes tempos instigantes que estamos vivendo é o fervilhamento da informação, não somente na ciência e tecnologia, mas paralelamente na busca interior das verdades. A internet é o grande catalisador. O resultado final, porém, é que há tanta tranqueira sendo publicada atualmente que o verdadeiro conhecimento, apesar de exposto como nunca foi antes, continua bem escondido nesse mundaréu de coisa escrita, falada e filmada...paciência. Relaxe.Não há nada a se fazer.
Os documentos e lendas antigas diziam que no final dos tempos tudo seria revelado, e a Antropologia, a Psicologia, a Arqueologia e outras ciências modernas tem ajudado nesse desvelar os mistérios antigos. Fato é que surgiram os documentos apócrifos cristãos, as lendas dos índios hopi norte americanos, e muitas outras evidências, como as previsões egípcias e maias sobre os eventos com que a humanidade se defrontaria no final deste ano cósmico e reinício de um novo ano sideral. E a cada dia mais coisas são reveladas, misturadas infelizmente com best-sellers pseudo esotéricos e mercenários. Eles reescrevem de forma falseada as passagens de escrituras autênticas de todas as tradições, biografias de profetas, mestres e avatares. É preciso cuidado. Escritor falsário dá mais que erva daninha em pasto. É o sinal dos tempos. É puro Kali Yuga.
Quem pesquisa interiormente esses mistérios da vida hoje, buscando uma visão de mundo além dos limites estabelecidos pela ciência e a religião, encontra muito material externo para repensar e ampliar seu conhecimento. Por isso resolvemos publicar algo sobre esse mistério desvelado, que é a experiência de “quase morte” que milhares de pessoas já vivenciaram e alguns contaram. Curiosamente os relatos são todos muito parecidos em todo o planeta em todas as épocas. Essa semelhança pode até não atestar veracidade das experiências, mas é um bom indício, já que a ciência exige a repetição das mesmas circunstâncias do fenômeno para a abrigá-lo como autêntico. Já lemos muito sobre isso, mas o que vem agora é fascinante.
 Mellen-Thomas Benedict é um pesquisador sério, palestrante e inventor, com patentes nos EUA, e o seu relato é considerado um dos mais intrigantes no campo de pesquisas sérias sobre experiências de “quase-morte”. Foi extraído da obra ‘The Near-Death Experience’ do Dr. Lee Worth Bailey e Jenny Yates, publicada em 1996. Parte dessa narrativa é citada também noutro livro: ‘Beyond the Light’ de P. M. H. Atwater.
Vamos lá. 

 “Quase Morri. Voltei. Entendi..”. 
 
O Relato de Mellen-Thomas Benedict
“Morri de câncer terminal em 1982. A doença era inoperável e todos os tipos de quimioterapia me faziam vegetar cada vez mais. Os médicos me deram de seis a oito meses de vida. Nos anos 70, eu era obstinado por informações e tornei-me mais e mais desanimado com a crise nuclear, a crise ecológica, etc. E, por não ter uma base espiritual, passei a acreditar que a natureza havia cometido grave erro em relação ao homem; éramos provavelmente um organismo canceroso no planeta.
E decidi que isto ficaria entre eu e Deus. Na verdade, até ali não havia encarado Deus nem lidado com Ele. Não tinha o menor interesse pela vida espiritual, mas a partir daí comecei a jornada para aprender curas alternativas e espiritualismo. Li tudo o que pude sobre o assunto, porque não queria ter nenhuma surpresa quando chegasse ao outro lado. Li sobre religiões e filosofias. Achei tudo muito interessante e me deu a esperança de que havia algo mais naquele outro lado…
Eu era um artista liberal que fazia vitrais, mas não possuía assistência médica. E do dia para noite as minhas economias se foram nos exames médicos. Enfrentei os médicos sem nenhum tipo de seguro. Não queria que a minha família se afundasse financeiramente e decidi lidar com tudo isso sozinho. Não tinha dores constantes; apagava, porém de vez em quando. Fiquei de tal jeito que nem atrevia a dirigir; mas eventualmente ia parar no hospital. Contratei minha própria enfermeira e fui abençoado por esse anjo, que ficou ao meu lado até a fase terminal.
Durei cerca de 18 meses. Não quis tomar muitos remédios para permanecer o mais consciente possível; mas passei a ter tanta dor que era a única coisa na consciência, felizmente poucos dias de cada vez. Certo dia acordei às 04h30 da manhã, sabendo que estava tudo terminado: era o dia em que iria morrer. Despertei a enfermeira e disse a ela. Fizéramos um acordo particular de que deveria deixar meu corpo a sós por umas seis horas, porque eu havia lido coisas muito interessantes sobre o que acontece logo após a morte. E voltei a dormir…
O que me lembro depois foi o início de uma típica experiência de quase-morte: de súbito eu estava de pé, totalmente consciente, mas meu corpo estava na cama e havia escuridão à minha volta. Essa experiência de estar fora do corpo foi muito mais vívida do que as experiências habituais; era tão vívido que podia ver cada cômodo da casa, o topo da casa, em volta da casa, e até ver embaixo da casa.
Vi então uma Luz brilhante e me voltei para ela; era similar àquela que muitas pessoas já descreveram em suas experiências de quase-morte. A Luz é magnífica, tangível, pode-se senti-la, e atrativa: você se sente atraído para ela da mesma forma que para os braços de sua mãe ou pai, ideais. Quando comecei a me mover em direção à Luz, senti intuitivamente que se fosse até lá estaria morto. Então, eu disse para a Luz: – “Por favor, espere um pouco, espere um segundo. Quero refletir sobre isto. Gostaria de conversar com você antes de ir”.
Para minha surpresa toda a experiência parou ali naquele ponto. Você está sim no controle da experiência de quase-morte; não é como passeio na montanha-russa. Meu pedido foi honrado e pude ter uma conversa com a Luz. E ela se transformava em figuras como Jesus, Buda, Krishna, ora como mandalas, imagens arquetípicas e simbólicas. Confuso, perguntei então: – “O que está acontecendo? Por favor, Luz, esclareça-me. Quero saber realmente a verdade sobre esta situação”.
Não tenho palavras para explicar, porque foi como telepatia. E a Luz respondeu. A informação transferida foi que as crenças de cada um dão a forma ao tipo de retorno que você obtém diante da Luz. Se for católico, budista ou fundamentalista, você terá um retorno relacionado com o que acredita. E você ainda tem a chance de examinar as coisas, mas a maioria das pessoas não o faz”.

Quase Morri. Voltei. Entendi...(2, de 10)

Conversando com a Luz (*)
 “Enquanto a Luz se revelava para mim, percebi que estava vendo era a matriz do Eu Superior; o que posso dizer é que aquilo se transformou em uma matriz, uma mandala de almas humanas. Na verdade, o que chamamos de Eu Superior é uma matriz em cada um de nós, um canal condutor para a Fonte. Cada um de nós vem diretamente de lá, com a experiência direta da Fonte. Todos têm um Eu Superior, nossa parte além alma. Ela se revelou para mim na sua forma mais verdadeira. A única forma para descrever isso é que o Eu Superior é como um canal, embora não pareça um canal, mas uma conexão direta que temos coma Fonte. E estamos todos nós conectados diretamente com essa Fonte.
A Luz mostrava a matriz do Eu Superior: ficou claro que os Eus Superiores de todos os seres humanos estão conectados como um só Ser. Somos na verdade um único ser, em diferentes aspectos desse mesmo ser, independente das religiões; foi o que retornou para mim. E vi a mandala dos seres humanos, a coisa mais linda que já vi; fui até ela e foi simplesmente magnífico, avassalador. Era como se todo o Amor que você sempre quis estivesse ali: aquele tipo de Amor que cura, cicatriza e regenera.
Enquanto pedia à Luz que continuasse me explicando, entendi o que é a matriz do Eu Superior. Temos uma rede [eletromagnética] em volta do planeta onde todos os Eus Superiores estão conectados, como numa grande companhia, e num nível de energia sutil que está bem próximo; um nível espiritual pode-se dizer. Após certo tempo, pedi mais esclarecimento. Queria saber mais sobre o Universo, e estava pronto para isso naquele momento: – “Estou pronto, pode me levar”.
A Luz então se transformou na coisa mais linda que já vi: a mandala de almas humanas do planeta. E eu com a minha visão negativa sobre o planeta… Enquanto pedia para a Luz continuar me esclarecendo, vi na mandala como somos lindos em nossa essência, em nosso núcleo. Somos as mais lindas criações. A alma humana, a matriz humana da qual fazemos parte é absolutamente fantástica, requintada, exótica, tudo. Não tenho palavras para expressar como isso mudou minha visão do ser humano. E exclamei: – “Oh, Deus, não sabia o quanto somos belos”. Em qualquer nível, alto ou baixo, em qualquer forma que esteja, você é a criação mais linda. Fiquei atônito ao perceber que não existe nada de mau em nenhuma alma. E disse: – “Mas, como pode ser isso?”
E a resposta foi que: ‘Nenhuma alma é ruim por natureza. As coisas terríveis que acontecem podem levar as pessoas a fazer coisas ruins; suas almas, porém não são más. O que todas elas buscam e o que as sustentam é o Amor. E o que distorce as pessoas é a falta de Amor’.
As revelações vindas da Luz pareciam não ter fim. Então perguntei: –“Isto quer dizer que a raça humana ainda poderá ser salva?” – E a grande Luz falou ao som de um tipo de toque de trombetas e chuva de luzes espiraladas: ‘Lembre-se, e jamais esqueça: Você salva, redime e cura a si mesmo. Sempre pode fazer isso; e sempre poderá. Você foi criado com este poder, antes do começo do mundo’.
Naquele momento fui mais longe. E entendi que já somos salvos, porque fomos feitos para a autocorreção, assim como o restante do Universo. Este é o porquê da Segunda Vinda. Agradeci à Luz com todo o meu coração e a melhor coisa que pude dizer foram estas palavras simples de pleno agradecimento: “Oh Deus amado, Universo querido, amado Ser Superior, eu amo a minha vida”.
A Luz parecia respirar mais profundamente em mim. Era como se a Luz estivesse me absorvendo… O Amor que é luz – é algo indescritível. E penetrei em outra Realidade, mais profunda que a anterior, e percebi algo muito, muito maior. Era um fluxo de Luz, vasto e repleto, no meio do coração da vida. Perguntei o que era aquilo.
E a Luz respondeu: ‘Este é o Rio da Vida. Beba deste manancial de água para satisfazer o seu coração’. Assim fiz. Tomei um grande gole e mais outro. Beber da própria Vida! Fiquei em êxtase. E a Luz me disse:‘Você deseja algo?’. A Luz sabia tudo sobre mim, todo passado, presente e futuro. – “Sim!” – respondi. E pedi para ver o resto do Universo para além do sistema solar, para além de toda ilusão humana. A Luz me disse que poderia ir com o Rio. Fui então como que carregado pela Luz para o fim do túnel…


(*) Nota: A Luz nos espelha os conteúdos do inconsciente (imagens, figuras, etc.), alimentados por nossa crença ou modo de ver. Lembra a ‘projeção psicológica’: “Assim como tendemos a admitir que o mundo é do modo como o vemos admite-se também, ingenuamente, que as pessoas sejam do modo como às imaginamos. Infelizmente não existe ainda, para este último caso, uma física que comprove a discrepância entre percepção e realidade”. (C. G. Jung)

Quase morri. Voltei. Entendi. ..(3, de 10)


Viagem pelo Cosmo
“No Rio da Vida, de repente me pareceu estar sendo lançado para fora do planeta. Vi a Terra ficar para longe e o sistema solar, com todo seu esplendor, passou por mim a toda velocidade e desapareceu. Mais rápido que a velocidade da luz, eu voei através do centro da galáxia, absorvendo cada vez mais conhecimento. Aprendi que a galáxia e o Universo todo estão abarrotados das mais variadas espécies de vida. E vi muitos mundos. A boa notícia é que não estamos sós neste Universo!
À medida que viajava através do centro da galáxia, por esse fluxo de consciência, o fluxo se expandia em magnificentes ondas fractais de energia. Conglomerados de galáxias, com toda sua sabedoria ancestral, passaram por mim; foi inimaginável maravilha! Eu estava como uma criança maravilhada; um bebê no mundo da fantasia! Parecia-me que todas as criações do Universo passavam voando por mim e desapareciam num ponto de Luz. Quase imediatamente surgiu uma segunda Luz; vinha de todos os lados e era bem diferente; uma Luz composta de mais do que todas as freqüências no Universo. Novamente senti e ouvi um monte de suaves estrondos sonoros. Meu ser e minha consciência estavam se expandindo para todo o Universo holográfico, e até para além dele.
Enquanto passava pela segunda Luz, dei-me conta de que eu havia transcendido a Verdade; são as melhores palavras que posso encontrar, mas vou tentar explicar melhor. Enquanto passava pela segunda Luz eu me expandi além da primeira Luz. E me encontrei num profundo estado de quietude, além de todo e qualquer silêncio. Pude perceber o Eterno, além do infinito. Eu era o vazio; e estava na pré-criação, antes do ‘Big Bang’. Ultrapassei o começo do tempo – a primeira palavra, primeira vibração. Eu estava no centro da Criação.
Senti como se estivesse tocando a face de Deus. Não como sentimento religioso, mas simplesmente sentia estar em harmonia com a vida absoluta e com a consciência. Quando disse que pude ver ou percebero Eterno, quis dizer que pude vivenciar a criação se gerando, sem começo nem fim. Este pensamento desafia a mente, não? Os cientistas vêem o ‘Big Bang’ como sendo o único episódio que criou o Universo. Mas vi que o ‘Big Bang’ é só um entre infinitos ‘Big Bangs’ que criam universos, simultaneamente. Em termos humanos, a imagem mais próxima disso seriam àquelas criadas pelos supercomputadores que usam equações geométricas fractais.
Os povos ancestrais sabiam disso; diziam que a Mente de Deus cria novos universos periodicamente através de Sua expiração e descriava outros através da inspiração. Esses grandes períodos ou épocas são denominados “yugas” no sânscrito; a ciência moderna os chama de ‘Big Bang’. Eu estava na consciência pura e absoluta; podia ver ou perceber todos os ‘Big Bangs’ ou Yugas’, criando e descriando a si próprios… E entrei simultaneamente em todos eles. Vi que toda e qualquer criação tem o poder de criar. É difícil tentar explicar isso; eu ainda não tenho palavras”.

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Toda a criação tem o poder de criar.
“Precisei de anos, após o meu regresso, para assimilar a experiência do vazio. O que posso dizer é que o vazio é ao mesmo tempo menos do que nada e mais do que tudo que existe. O vazio é o zero absoluto; o caos formando todas as possibilidades. A Consciência absoluta – é nada mais do que a Inteligência Universal.
Onde está o vazio? Eu sei. Está dentro e fora de tudo. Neste momento, enquanto você vive, está simultaneamente dentro e fora do vazio. Você não precisa ir a lugar nenhum, nem morrer para chegar lá. O vazio é o vácuo, o nada entre todas as manifestações físicas; o Espaço entre os átomos e seus componentes. A ciência moderna começa a estudar esse espaço entre tudo (chamam isso de Ponto Zero).
Sempre que tentaram mensurar esse espaço, porém chegavam a conclusão de que eles não têm instrumentos em escalas compatíveis, que seriam infinitas, por assim dizer. Existe muito mais ‘Ponto Zero’ nos seus próprios corpos e no Universo do que qualquer outra coisa! E o que os místicos chamam de vazio não é vazio; é cheio de energia, a energia diferente que criou tudo o que somos. Tudo, desde o ‘Big Bang’ é vibração, desde a primeira palavra, que é a primeira vibração.
O ‘Eu Sou’ bíblico tem realmente um ponto de interrogação depois: ‘Eu Sou? O que Sou Eu?’ A criação então é Deus explorando a Si mesmo,– e descobrindo a Si Mesmo através de tudo o que se possa imaginar, numa contínua e infinita descoberta por meio de tudo e de cada um de nós; através de cada fio de cabelo de cada cabeça, cada folha em cada árvore, através de cada átomo, Deus está descobrindo a Si Mesmo o grande ‘Eu Sou’. Desde então, comecei a enxergar que tudo o que é, literalmente é o Eu (o Self, o Si mesmo); o seu Eu e o meu Eu, tudo é o grande Eu. Por isso, até quando uma folha cai, Deus sabe; onde quer que se esteja, este é o centro do Universo; em qualquer lugar que um átomo esteja, ali é o centro do Universo, porque Deus ali está – Deus está no vazio.
Enquanto explorava o vazio e todos os yugas ou criações, eu estava totalmente fora de nossas concepções de tempo e espaço. Nesse estado expandido, descobri que a criação é puramente consciência absoluta, ou Deus, vindo para a experiência da vida que conhecemos. O vazio em si é destituído de experiência; é a pré-vida, antes da primeira vibração. A Mente de Deus é mais do que vida e morte. Existem, pois, muito mais coisas além da vida e da morte para se experienciar no Universo!
Eu estava no vazio, consciente de tudo o que já foi criado. Era como enxergar com os olhos de Deus. E, de repente, não era mais eu; e a única coisa que posso dizer é que eu estava vendo com os olhos de Deus. De súbito, pude enxergar tudo e soube o porquê de cada átomo.
O mais interessante foi ir para o vazio e voltar com o entendimento de que Deus não está lá; Deus está aqui. Então a busca constante da raça humana de ir para fora buscar Deus… Ele nos deu tudo, tudo está aqui, é aqui que Deus está; e o que estamos vivendo agora é Deus explorando, descobrindo a Si mesmo através de nós. As pessoas, porém estão muito ocupadas tentando se tornar Deus, quando deveriam entender que nós já somos Deus, e Deus está se tornando nós. É exatamente isso.
Quando entendi isso, já estava satisfeito com o vazio e quis retornar a esta criação ou yuga. Parecia a coisa natural a ser feita. De repente, voltei pela segunda Luz ou ‘Big Bang’, ouvindo mais alguns suaves estrondos; vim pelo Rio da Consciência de volta por toda a criação. Que passeio! O superconglomerado de galáxias passou por mim, dando-me mais ‘insights’. E passei pelo centro da nossa galáxia, que é um buraco negro. ‘Buracos Negros’ são os grandes processadores ou recicladores do Universo. Você sabe o que tem do outro lado de um buraco negro? Somos nós; a nossa galáxia, que foi reprocessada de um outro Universo!”

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Nossa Galáxia
“Em sua configuração energética total, a galáxia parecia uma fantástica cidade de luzes. Toda energia deste lado do ‘Big Bang’ é luz; cada sub-átomo, átomo, estrela, planeta, e a própria consciência é feita de luz, tem uma freqüência e/ou partícula. Luz é coisa viva: tudo é feito de luz, até as pedras; tudo está vivo. Tudo é feito da Luz de Deus, e tudo é muito inteligente. Enquanto seguia pelo Rio, avistava eventualmente uma enorme Luz vindo. Sabia que era a primeira Luz; a matriz do Eu Superior de nosso sistema solar. E então todo o sistema solar apareceu na Luz, acompanhado de um daqueles suaves estrondos.
Vi que o sistema solar no qual vivemos é o nosso maior corpo; nosso corpo local e somos muito maiores do que imaginamos. Sou uma parte dele, e a Terra é um grande Ser criado que somos nós; somos uma parte dela que sabe que é assim. Somos apenas uma parte dela; não somos tudo, mas tão somente a parte dela que sabe que é assim.
Pude vislumbrar toda a energia que o sistema solar gera, e é um show de luzes inacreditável! E escutar a Música das Esferas! Nosso sistema solar, como todos os corpos celestes, gera uma matriz única de luz, som e energias vibracionais. E as civilizações avançadas de outros sistemas estelares podem localizar vida no Universo, na forma que a conhecemos, pela vibração ou padrão matricial; como brincadeira de crianças. E as crianças da Terra (nós humanos) produzem um abundante som neste momento, como crianças brincando no quintal do Universo”.

O Rio da Vida
“Fui pelo Rio Cósmico até o centro da Luz. Senti-me como que abraçado, enquanto ela me levava novamente para dentro de sua respiração, seguido por mais um suave estrondo; eu estava na grandeLuz de Amor, o rio da vida fluindo através de mim. E tenho que repetir: a Luz é a mais amorosa e sem julgamentos que existe. É o pai-mãe ideal para a sua criança.
“E agora?” Eu me perguntei. A Luz me explicou que não existe morte; somos seres imortais. Já estamos vivos desde sempre. Compreendi que fazemos parte de um sistema vivo que se recicla eternamente. E ninguém me disse que teria de voltar; simplesmente soube que voltaria. Era natural, a partir do que eu tinha visto.
Não sei quanto tempo em medidas humanas fiquei com a Luz. Mas, chegou o momento em que percebi que todas as minhas perguntas haviam sido respondidas do outro lado, todas, de verdade… Cada ser humano tem uma vida diferente, perguntas diferentes, e algumas são universais. Cada um de nós, porém explora e descobre o que chamamos vida, de uma forma própria, particular; e assim é com todas as formas de vida, desde as montanhas até cada folha em cada árvore.

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A Dança Cósmica da Vida (*)
 “Enquanto eu retornava para o ciclo da vida, não passou pela minha mente, e ninguém me disse que eu retornaria para o mesmo corpo; também não importava; aprendera a ter confiança na Luz e no processo da vida. E quando oRio se fundiu com a grande Luz, pedi para jamais esquecer as revelações e as sensações de tudo aquilo que eu havia aprendido no outro lado. Ouvi um ‘Sim’. Foi como beijo na minha alma”.
 
(*) NB: A dança de Shiva Nataraja, contém impressionte simbologia: “Em seus cabelos há um crânio e a lua nova, morte e renascimento… o momento do vir a ser. Na mão esquerda tem um pequeno tambor; o tambor do tempo que exclui o conhecimento da eternidade. Estamos fechados no tempo. Mas, na outra mão, uma chama queima o véu do tempo e abre nossas mentes para a eternidade”. (‘O Poder do Mito’ - Joseph Campbell). O gesto da mão direita erguida e espalmada, afirma: ‘NÃO TEMAS’ – aconteça o que acontecer”; a mão esquerda aponta a perna erguida, indicando que o auxílio divino está sempre presente na ‘longuíssima via’, para os que caminham na senda espiritual. Tem o mesmo significado da sentença cristã: ‘O Amor de Deus, jamais nos abandona’.

Retornando à Realidade Física
“Fui então conduzido de volta pela Luz a esta realidade vibratória. O processo todo se reverteu, com mais informação sendo passada para mim. Voltei para casa, e estava tendo lições sobre os mecanismos da reencarnação, obtendo mais respostas para todas as pequenas perguntas que ainda tinha: “Como isto funciona? Como aquilo funciona?” – Sabia que reencarnaria; a Terra é um grande processador de energia e a consciência individual aqui se desenvolve a partir do interior de cada um.
Pensei em mim como ser humano pela primeira vez, e feliz por sê-lo. Depois de tudo o que eu vira, ficaria feliz em ser apenas um átomo no Universo; um átomo! Imagine ser a parte humana de Deus… Essa é a bênção mais fantástica, muito além da expectativa de qualquer outra bênção. Ser a parte humana dessa experiência é algo grandioso, magnífico. Cada um de nós, independente de onde e como estivermos, com ou sem problemas, cada um é uma benção para o planeta, onde quer que estejamos.
Passei então pelo processo de reencarnação, esperando ser um bebê em algum lugar. Mas continuava recebendo ensinos sobre a identidade individual e como a consciência se desenvolve. Reencarnei de volta ao mesmo corpo; e quando abri os olhos fiquei muito surpreso, não sei por que, pois já entendera isso. Surpreendi-me, por estar de volta ao meu quarto,no mesmo corpo, e com alguém se debulhando em lágrimas acima de mim. Era minha enfermeira; ela havia desistido hora e meia após me encontrar morto. Teve certeza disto porque todos os sinais da morte lá estavam – o corpo até já estava ficando enrijecido…
Não sabemos há quanto tempo já estava morto; mas sabemos que se passou hora e meia desde que ela me encontrara morto; e respeitara meu desejo de deixar o corpo recém falecido a sós por algumas horas, o máximo que pudesse. Tínhamos um estetoscópio amplificado e outras maneiras de checar as funções vitais e acompanhar o que acontecia, e verificou que estava mesmo morto. Mas não foi uma experiência comum de quase morte, pois experienciei a morte no mínimo por hora e meia.
Mais tarde, acordei e vi luz do lado de fora. Tentei levantar para ir até lá, mas caí da cama; a enfermeira ouviu barulho no quarto, correu e me viu no chão. Quando me recuperei, fiquei muito surpreso e atônito sobre o que havia acontecido comigo. No começo a lembrança da viagem que fizera não estava lá; eu continuava escorregando para fora deste mundo, e ficava me perguntando: “Será que estou vivo?” Este mundo me parecia mais um sonho do que o de lá.
Em três dias comecei a me sentir normal, com mais clareza e como jamais me sentira antes. A lembrança da viagem voltou pouco depois. Mas não conseguia ver mais nada de errado com os seres humanos, como eu via anteriormente. Antes disso tudo, costumava julgar muito; achava as pessoas muito problemáticas; na verdade, todos eram problemáticos, menos eu. Mas me curei também de tudo isso.
Passado cerca de três meses, um amigo me falou que deveria fazer exames, e assim o fiz. Estava me sentindo muito bem, mas receava ter más notícias. Na Clínica, lembro do médico olhando os exames de antes e de depois, dizendo: “Bem, você não tem nada”. Eu disse:“Verdade? Isso é um milagre?” E ele: “Não, estas coisas acontecem; são chamadas de remissões espontâneas”. Ele não se impressionara. Mas para mim foi um milagre, e eu me impressionei, mesmo que ninguém mais o fizesse”.

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O Mistério da Vida
“O mistério da vida tem pouco ou nada a ver com a nossa inteligência. O Universo certamente não é mesmo um processo intelectual. O nosso intelecto ajuda, é brilhante; mas é somente com ele que hoje a gente processa, invés de com nossos corações – a parte mais sábia de nós.
O centro da Terra é um grande transmutador de energia, como se vê em filmes sobre o campo magnético da Terra. Ele é nosso ciclo, atraindo almas de volta à reencarnação para completar novo ciclo. O sinal de que você está atingindo o nível humano, é quando começa a desenvolver a consciência individual. Os animais têm uma alma grupal, e reencarnam em grupos de almas. Mas ao se tornar um ser humano (não importa se um humano deformado ou um gênio), mostra que você está no caminho do desenvolvimento de uma consciência individual. E isto faz parte da consciência de grupo ao qual chamamos de humanidade.
Vi que as raças são conglomerados de personalidades. Nações como França, Alemanha e a China têm cada uma sua personalidade. Cidades têm personalidades e grupos de almas que atraem certas pessoas. Famílias têm grupo de almas; e a personalidade individual ali se desenvolve como ramificações de um fractal: a alma grupal se explora e se autodescobre em nossa individualidade. E as diferentes questões que cada um tem, são muito, muito importantes. É uma forma pela qual a Mente de Deus pode explorar e descobrir a si mesma – através de você. Faça então as suas perguntas, realize as suas pesquisas. E encontrará o seu Eu e Deus neste Eu, porque só existe um Eu (divino)“.

Almas-Gêmeas
“Mais do que isso, comecei a ver em cada um de nós, humanos, que somos almas-gêmeas. Somos parte da mesma alma que se fraciona em diversas e criativas direções, mas ainda assim é a mesma alma. Agora quando olho para qualquer ser humano vejo uma alma gêmea, minha alma gêmea, àquela que sempre procurei. A maior alma gêmea que você irá encontrar é você mesmo.
Somos todos masculinos e femininos. Vivemos isso no útero materno e nos estágios de reencarnação. Se você procura por uma alma-gêmea definitiva fora de você, pode ser que jamais a encontre, pois ela não está lá. Assim como Deus não está “lá”. Deus está aqui. Não procure Deus fora. Busque Deus aqui. Olhe para o seu Eu. Procure pelo maior caso de amor que você jamais teve… com você mesmo. A partir daí você passará a amar tudo”.
E isso é muito importante para o resto de nós neste Universo, porque tudo contribui para a Grande Figura, a totalidade da vida. Somos literalmente Deus  explorando e descobrindo a Si Mesmo na dança infinita da vida. A peculiaridade de cada um contribui para com toda a existência”

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Ida e volta ao Inferno
“Fiz também uma descida ao que vocês chamariam de o inferno, e foi muito surpreendente: não encontrei satã ou o mal. Minha descida ao inferno foi uma descida à miséria humana, à ignorância e escuridão do não saber (a falta de conhecimento) dentro de cada um. Parecia uma eternidade de miséria. No entanto, cada uma dos milhões de almas a minha volta possuía uma pequena estrela de luz sempre disponível; mas ninguém parecia prestar atenção nela. Eles estavam consumidos pela sua própria dor, trauma e miséria…
E após o que parecia uma eternidade, comecei a buscar aquela Luz, como a criança pedindo a ajuda dos pais. Então a Luz se abriu formando um túnel que veio direto para mim e isolou-me daquele medo e dor. Isso é o que o inferno realmente é. Então o que precisamos aprender a fazer é dar-nos as mãos e nos unir. As portas de saída do inferno estão abertas agora. Vamos nos unir, dar as mãos e sair juntos desse inferno.
A Luz veio para mim e se transformou num enorme anjo dourado. Eu disse: ‘Você é o anjo da morte? ’’ – Ele expressou para mim que ele era a minha alma superior, minha matriz do Eu Superior, parte super antiga (arquétipo) de nossos seres. Fui então levado para a Luz.
Em breve a ciência irá quantificar o espírito. Não será maravilhoso? Estão surgindo aparelhos sensíveis à energia sutil ou espiritual. E os físicos têm utilizado aceleradores de partículas para esmagar átomos e ver do que são feitos. Chegaram aos quarks e charms, e tudo mais. Bem, um dia chegarão àquilo que mantém tudo isso junto, coeso, e serão obrigados a chamar isso de… Deus!
Com os aceleradores de partículas, eles não apenas vêem o que está aqui, mas estão criando partículas. A maioria delas, graças a Deus, tem vida curta de ‘milisegundos e nanosegundos’. Estamos, porém começando a entender que também vamos criando, à medida que caminhamos. Como vi a eternidade, vim para uma realidade na qual existe um ponto em que ultrapassamos todo o conhecimento e começamos a criar o próximo fractal. Temos o poder de criar à medida que exploramos e vamos descobrindo. E isso é Deus expandindo seu Ser através de nós.
Desde o meu retorno venho experimentando espontaneamente a Luz, e aprendi a ir para aquele Espaço quase que em qualquer hora na minha meditação; cada um de vocês pode fazer isso. Está no seu equipamento; você já vem capacitado. O corpo é a luz mais maravilhosa que existe; um universo de uma luz incrível.
O Espírito não está nos forçando a dissolver o corpo. Não é o que está acontecendo. Pare de tentar se tornar Deus; Deus está se tornando você. Aqui. A mente é feita uma criança correndo pelo cosmos, exigindo e pensando que criou o mundo. Mas pergunto para a mente: “O que sua mãe tinha a ver com isso?” Ah, minha mãe! E este é o próximo nível de consciência espiritual. De repente você desiste do ego, ao descobrir que você não é a única alma do Universo”…

Quase morri. Voltei. Entendi... (9, de 10)

O Que é o Céu?
Uma das perguntas que fiz à Luz foi: “O que é o Céu?” E ganhei de presente um tour por todos os céus que foram criados: os nirvanas, os campos da fartura… passei por todos eles. Todos são criações feitas através de nossas próprias formas pensamento. Nós não vamos realmente para o céu, e sim, somos reprocessados. Mas seja o que for que criemos, nós deixamos parte de nós lá. É real, mas não é a alma toda.
Vi também o céu cristão. Espera-se que seja um lugar lindo: você fica na frente do trono, venerando eternamente. Eu tentei; é chato! Isso é tudo que vamos fazer? É infantil demais. Não quero ofender ninguém. Alguns céus são mais interessantes e outros muito chatos. Achei os céus dos povos ancestrais bem mais interessantes, como aquele dos índios norte americanos, com seus campos da fartura; os egípcios têm céus fantásticos. E existem tantos… Em cada um deles tem um fractal que é a interpretação particular de cada um, a não ser que você faça parte de um grupo de almas que acredita apenas no Deus daquela sua religião particular. Mas estamos todos juntos, como num mesmo estádio. Mesmo assim para cada um é diferente. E tem uma parte sua que você deixa ali. Morte é vida - não é céu”

Qual religião está certa?
“Perguntei para a Luz: ‘Qual é a melhor religião do planeta? Qual está certa?’ – E a mente de Deus amorosamente, disse: ‘Não importa’. Isto foi uma graça incrível. Significa que embora nos importemos, o poderoso Deus de todas as estrelas, diz: ‘Não importa em qual religião você está’. Elas vêm e vão, e mudam. O budismo não esteve aqui sempre, nem o catolicismo, e todos eles estão prestes a ficar mais iluminados.
E agora mais Luz está vindo para todos os sistemas. Haverá reforma na espiritualidade e será tão dramática quanto à Reforma protestante. Vai haver também um monte de gente brigando por causa disso, uma religião contra a outra, acreditando que só ela está certa.
Todo mundo pensa que é dono de Deus, as religiões e as filosofias, especialmente as religiões, que formam grandes organizações convictas de sua doutrina. Quando Deus disse: “Não importa”, entendi que é para a gente se importar, porque somos os ‘cuidadores’. É importante para nós, e é o que importa. O que temos então é uma equação de energia na espiritualidade. Em última instância, para Deus não importa se você é protestante, budista, ou o que for. Isso é apenas uma faceta do todo.
Adoraria que todas as religiões entendessem isso, e deixassem os outros serem. Não é o fim das religiões; estamos falando do mesmo Deus. Viva e deixe viver. Cada um tem um ponto de vista diferente; todos adicionam algo ao grande quadro; e todos são importantes.
Fui para o outro lado com um monte de medos sobre lixo tóxico, mísseis nucleares, explosão demográfica, florestas tropicais. E voltei amando cada problema. Amo a radioatividade e a nuvem em forma de cogumelo; esta é a mandala mais sagrada que manifestamos até agora, como arquétipo. Esta nuvem, mais do que qualquer religião ou filosofia, de repente nos levou a todos para outro nível de consciência.O fato de sabermos que podemos explodir o planeta 50 ou 500 vezes, finalmente nos fez perceber estarmos todos unidos neste momento.Durante certo período, eles têm que explodir mais bombas para que o entendamos. Até que comecemos a dizer: “Nós não precisamos mais disso”.

Neste momento estamos no mundo mais seguro que já existiu, e ele vai ficar ainda mais seguro. Voltei então amando a radioatividade, porque ela nos uniu. São coisas muito grandiosas. Como Peter Russel diria, estes problemas são agora "do tamanho da alma”. Você tem respostas do tamanho da alma? – SIM!

Quase morri. Voltei. Entendi... (10, de 10)

Ecologia e meio-ambiente
“A devastação das florestas tropicais vai diminuir, e em cinqüenta anos haverá mais árvores no planeta, como há muito tempo não vemos. Se você gosta de ecologia, você é aquela parte do sistema que está se tornando consciente. Vá com tudo, mas sem ficar deprimido. Tudo isso é uma parte de um todo maior.
A Terra está num processo de domesticação de si mesma. E não mais será o lugar tão selvagem como já foi no passado. Haverá lugares selvagens lindos, reservas onde a natureza será vicejante. Jardins e reservas serão coisas do futuro. O aumento da população aproximar-se-á de ótimo índice, o suficiente para causar mudança na consciência. E esta mudança de consciência virá alterar a política, dinheiro, energia.
O que acontece quando sonhamos? Somos seres multidimensionais. E podemos acessar essas outras dimensões através de sonhos lúcidos. Na verdade, o Universo é um sonho de Deus. E uma das coisas que eu vi foi que o ser humano é como um grão no planeta, que é um grão na galáxia, que por sua vez é como um grão. Estes são sistemas gigantes, e nos encontramos em um tipo de sistema mediano.
Os seres humanos, porém já são legendários em todo o cosmos da consciência. O pequenino ser humano da Terra/Gaîa é legendário, e um dos motivos de o ser, é o fato de sonharmos. Somos todos seres sonhadores legendários. Efetivamente, todo o cosmo tem buscado o significado da vida, o significado de tudo. E foi o pequeno sonhador que veio com a melhor resposta de todas. Nós sonhamos e criamos tudo isso. Sonhos são importantes.
Depois de morrer e voltar, eu realmente respeito a vida e a morte. Nas experiências com o DNA, devemos ter aberto a porta de um grande segredo. Em breve será possível viver o quanto quisermos viver neste corpo. Mas após viver uns 150 anos mais ou menos, existirá uma sensação intuitiva da alma que fará você querer mudar de canal. Viver para sempre num corpo não é tão criativo quanto à reencarnação, que transfere energia para o fantástico vórtice de energia em que estamos. Na verdade iremos ver a sabedoria da vida e da morte, e aproveitá-la.
Assim como estamos vivos agora, já vivemos desde sempre. O corpo que você agora usa, vive desde sempre. Ele vem de um infindável Rio da Vida, e vai de volta ao ‘Big Bang’, e além. Este corpo dá vida à próxima vida, na energia densa e na sutil. Este corpo já vive desde sempre.
“Vamos nos unir, dar as mãos e sair juntos do inferno”. (Mellen-Thomas Benedict).
Os capítulos foram resumos de: ‘The Near-Death Experience’ (a experiência de quase morte) e ‘Beyond the Light’ (além da luz) – autores citados na Introdução