15/02/2012

Estudos sobre as Cidades Espirituais

Estudos sobre as Cidades Espirituais


Segundo estudos realizados e divulgados por Lúcia Loureiro, autora da obra Colônias Espirituais, existe ainda muita polêmica com relação à construção de prédios e cidades no Mundo Espiritual. 
Na verdade, as informações sempre nos foram passadas pelos espíritos desencarnados e como o espaço é infinito, existem diferentes tipos de cidades e também por outro lado, cada um nos passa da maneira como entende e vê os locais.
Mas de uma maneira em geral, tudo se encaixa nas informações. 
Bom, tudo é criado através manejo do fluido universal que
circula no espaço.
Cada matéria perdida no espaço, tem o seu fluido e dele se servem os espíritos para plasmarem suas casas, seus edifícios etc... 
Através de sua vontade e pensamento, é possível atuar e edificar casas, cidades, ruas, jardins etc...
Baseado em suas observações pessoais,, explicou o espírito Silveira Sampaio na obra “O Mundo em que eu vivo” - ......assim, os que já desenvolveram o senso da beleza, e usufruíram do dinheiro da Terra, morando em residências bem decoradas, aqui construíram suas habitações com gosto e requinte. 
Vestem-se com apuro e bom gosto e procuram procuram-se ocupar com tarefas intelectuais ou condizentes com a sua maneira de ser. E há os que ao contrario, tendo tido suas ultimas encarnações na pobreza ou ocupando posições mais humildes na sociedade, constróem suas casas sobriamente, com poucas acomodações e procuram trabalhar nas ocupações mais modestas, que requerem menos esforço mental.
Nestas cidades os prédios variam de tamanho e tipos. 
Tudo de acordo com as necessidades, inclusive os templos destinados a religião, imitam os gostos terrenos, sendo geralmente enormes, suntuosos etc...
No Livro A vida nos Mundos Invisíveis, o espírito Monsenhor Robert Hugh Benson, relatou também alguma coisa sobre o que viu: - .....aos nos aproximarmos da cidade, foi possível avaliar a sua
enorme extensão.
Nem preciso dizer que era totalmente diversa de tudo que
jamais víramos. 
Consistia de grande número de majestosos edifícios, rodeados de magníficos jardins e árvores, onde brilhavam, aqui, acolá, espelhos de água, límpidas como cristal, refletindo, além das cores já conhecidas na Terra, outras tantas mil tonalidades
jamais vistas...
Comparando com as estruturas terrenas, os edifícios deste local citado acima não eram altos mas sim amplos. 
De uma matéria difícil de descrever por ser espiritual. 
Superfície lisa igual a um mármore, muito transparente e cada prédio emite uma corrente de luz ( ainda o espírito acima citado comentando) de pálida tonalidade.
Segundo nos informaram os espíritos, quando se trata da feitura e construção de uma cidade inteira, um local socorrista, a tarefa é confiada à falanges de espíritos especializados para tal.
Estas colônias socorristas para atendimento aos que desencarnam, tem amplos hospitais, casas, tudo confortável, limpo, acolhedor e também amplos jardins.
Quanto as casas, qualquer espírito, desde que domine como fazer, pode elaborar e criar a sua própria casa e de acordo com o estilo e comodidade que teve na Terra. 
Se por acaso ele não puder sozinho fazer isto, poderá ocupar uma já pronta, deixada por outro espírito que dela não mais necessite. 
Uma coisa, os espíritos são unânimes em afirmar: que as cidades possuem uma harmonia de causar inveja.
O irmão Jacob na obra Voltei psicografada pelo Chico Xavier, que nas cidades espirituais que ele visitou, : -.....os domicilios não se torturavam uns aos outros como nas grandes cidades da Terra, ofereciam espaços regulares entre si, como que a indicar que ali naquele abençoado reduto de fraternidade e auxílio cristão, 
há lugar para todos. 
Não vi estabelecimentos comerciais, mas em compensação, identifiquei grande número de instituições consagradas ao bem coletivo.
Outro fato observado é que estes locais no espaço, por serem construídos a muito tempo, conservam um estilo mais antigo e curiosamente se espelham nos modelos gregos, romano e egípcio. 
As avenidas são amplas, formosas e extensas e rodeada de vegetação que colabora para que o ambiente fique agradável e humanizado. 
Mas notem que enquanto uns falam de prédios suntuosos etc..., outros comentam sobre casas simples, acolhedoras e que atendem as necessidades e objetivos de quem as construíram.
Leon Denis em seu livro “Depois da Morte” fala o seguinte: - .......o espírito, pela sua vontade, opera sobre os fluidos do espaço, os combina e os dispõe a seu gosto, dá-lhes as cores e formas que convém ao seu fim. 
E é por meio destes fluidos que se executam obras que desafiam toda comparação e análise.
Construções aéreas, de cores brilhantes, de zimbórios resplandescentes, circos imensos onde se reúnem em conselhos, os Delegados do Universo, templos de vastas proporções, donde se elevam acordes de uma harmonia divina, quadros variados, luminosos, reproduções de vidas humanas, vidas de fé e de sacrifício, apostolados dolorosos, dramas do infinito.
Mas para encerrar, diríamos que os locais divergem quanto à condição moral daqueles que nele se acham. 
Os habitantes das trevas ocupam segundo informações, cavernas lúgubres à semelhança das habitadas por animais ferozes.
Na Terra, temos de nos abrigar das intempéries, das tempestades, do sol escaldante, dos ventos e dos animais ferozes, além de preservar a intimidade da família.
No Mundo Espiritual, o ambiente é diferente de tudo aqui, porque lá não existe frio ou calor excessivo, não tem terremoto ou tempestade. A luz do sol é agradável e reconfortante.
As paredes não constituem barreiras para o desencarnado. 
De tudo isto, o espírito usufrui, quando ele não está preso no emaranhado de suas paixões ou ligado às sensações terrenas.
O espírito na verdade, depois de um estágio evolutivo, não mais necessitará de casa para si próprio ou de seus familiares.

Fonte: Colônias Espirituais- Lucia Loureiro
Desenvolvido por Pedro Ozório – 20/12/03